Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 112
Filter
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.1): 253-256, Feb. 2021.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155302

ABSTRACT

Abstract SARS-CoV-2, the new coronavirus of severe acute respiratory syndrome, which causes a predominantly respiratory disease called COVID-19, quickly caused a pandemic, due to its high transmissibility, leaving a trail of deaths around the world. Initially, the pregnancy puerperal cycle was not associated with complications and mortality, only later was recognized as a risk group. As the disease progressed, the maternal mortality rate by COVID-19 increased, Brazil is responsible for an important portion. This rate may be even higher due to underreporting, difficulties in performing laboratorial tests and possible false negative results and depends on the health policies adopted by each region or country. It is important to carry out studies on maternal mortality so that the prognostic factors can be recognized and so avoid them.


Resumo O SARS-CoV-2, novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, que causa uma doença predominantemente respiratória denominada COVID-19, rapidamente ocasionou pandemia, devido a sua alta transmissibilidade, deixando um rastro de mortes pelo mundo. Inicialmente, o ciclo gravídico puerperal não foi associado a complicações e mortalidade, sendo posteriormente reconhecido como grupo de risco. Com o avançar da doença a taxa de mortalidade materna pela COVID-19 aumentou, sendo o Brasil responsável por uma parcela importante. Essa taxa pode ser ainda maior devido a subnotificação, dificuldades na realização dos exames laboratoriais e possíveis resultados falsos negativos e depende das políticas de saúde adotadas de cada região ou país. É importante a realização de estudos sobre a mortalidade materna para que se possa reconhecer fatores prognósticos e assim evita-las.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Maternal Mortality , Morbidity , Mortality , SARS-CoV-2 , COVID-19/epidemiology , Underregistration , Brazil/epidemiology , Postpartum Period
4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.1): 29-45, Feb. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155311

ABSTRACT

Abstract Objectives: to review the available literature on the general aspects of SARS-CoV-2 infec-tion. Methods: this is a narrative literature review carried out from March to September 2020. Results: COVID-19 caused by the new coronavirus or SARS-CoV-2, grows with devas-tating effects worldwide. The literature describes epidemiological data and mortality risk groups of the disease, which presents a high rate of transmission. Prevention is the most effective way to fight the disease, persisting the absence of strong evidence on the treatment. Vaccines are not yet available. Dexamethasone is effective in reducing mortality in severe forms. Conclusions: despite great efforts, as the number of confirmed cases increases, evidence on transmission, incidence, disease progression, lethality, effects and outcomes remain limited and without any high levels of evidence. Studies are still necessary for all aspects of the disease.


Resumo Objetivos: revisar a literatura disponível sobre os aspectos gerais dainfecção por SARS-CoV-2. Métodos: trata-se de uma revisão narrativa de literatura realizada nos meses de março asetembro de 2020. Resultados: a COVID-19, causada pelo novo coronavírus ou SARS-CoV-2, cresce com efeitos devastadores em todo o mundo. A literetura descreve dados epidemiológicos e sobre grupos de riscos para mortalidade da doença, a qual apresenta uma alta velocidade de trans-missão. A prevenção é a forma mais eficaz de combate à doença, persistindo ausências de fortes evidências sobre o tratamento. Vacinas ainda não estão disponíveis A dexametasona é efetiva para redução da mortalidade nas formas graves. Conclusão: apesar dos grandes esforços, à medida que o número de casos confirmados aumenta, evidências sobre transmissão, incidência, evolução da doença, letalidade, efeitos e os desfechos permanecem limitados e sem grandes níveis de evidência. Estudos ainda são necessários sobre todos os aspectos da doença.


Subject(s)
SARS-CoV-2/pathogenicity , COVID-19/diagnosis , COVID-19/therapy , COVID-19/epidemiology , Prognosis
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(8): e00076320, 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1339540

ABSTRACT

Em diversos países, a atenção primária às gestantes é conduzida por enfermeiras obstetras e/ou obstetrizes. No Sistema Suplementar de Saúde no Brasil, a cobertura da assistência pré-natal é obrigatória e realizada por médicos obstetras. O objetivo deste estudo é conduzir análise de custo-efetividade, comparando desfechos clínicos e custos associados à incorporação do pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes no âmbito do Sistema de Saúde Suplementar, sob a perspectiva da operadora de planos de saúde como fonte pagadora. Foi construída uma árvore de decisão, baseada nos dados de metanálise da Colaboração Cochrane que mostrou redução do risco de parto prematuro no grupo de gestantes de risco habitual acompanhado por enfermeiras obstetras e obstetrizes. Foram considerados apenas os custos médicos diretos cobertos pelas operadoras de planos de saúde para a realização de consultas e exames essenciais, conforme protocolo do Ministério da Saúde vigente. Assumiu-se custo unitário de consulta com cada profissional como iguais e aplicou-se um aumento do custo global com exames pré-natais associado ao acompanhamento médico, conforme dado obtido na literatura. Estimou-se a razão de custo-efetividade incremental de -R$ 10.038,43 (economia de R$ 10.038,43) por parto prematuro evitado. Esse resultado mostrou-se consistente nas análises de sensibilidade, com economias associadas à substituição variando de -R$ 2.544,60 até -R$ 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusão, observou-se que o cuidado pré-natal por enfermeiras obstetras e obstetrizes é superior ao prestado por médicos obstetras para o desfecho prevenção de parto prematuro, resultando ainda em economia de recursos.


In several countries, primary care for pregnant women is performed by obstetric nurses and/or midwives. In Brazil's Supplementary Health System (private health insurance and out-of-pocket care), coverage of prenatal care is mandatory and is performed by medical obstetricians. The objective of this study is to conduct a cost-effectiveness analysis, comparing clinical outcomes and costs associated with the incorporation of prenatal care by obstetric nurses and midwives in the Supplementary Health System, from the perspective of the operator of health plans as the payment source. A decision tree was built, based on data from a Cochrane Collaboration meta-analysis that showed a reduction in the risk of premature birth in the group of normal-risk pregnant women accompanied by obstetric nurses and midwives. The analysis only considered the direct medical costs covered by health plan operators for essential appointments and tests, according to the prevailing Ministry of Health protocol. The study assumed equal unit costs of consultations by medical professionals and applied an increase in the overall cost of prenatal tests associated with medical follow-up, based on data from the literature. Incremental cost-effective ratio was estimated at -BRL 10,038.43 (savings of BRL 10,038.43) per premature birth avoided. This result was consistent with the sensitivity analyses, with savings associated with the substitution ranging from -BRL 2,544.60 to -BRL 31,807.46 per premature death avoided. In conclusion, prenatal care provided by obstetric nurses and midwives was superior to that provided by medical obstetricians for the prevention of premature birth, besides resulting in cost savings.


En diversos países, la atención primaria a las gestantes se realiza con enfermeras obstetras y/o parteras. En el Sistema Suplementario de Salud en Brasil, la cobertura de la asistencia prenatal es obligatoria y la realizan médicos obstetras. El objetivo de este estudio es realizar un análisis de costo-efectividad, comparando resultados clínicos y costes asociados a la incorporación en el período prenatal de enfermeras obstetras y parteras, en el ámbito del Sistema de Salud Suplementaria, desde la perspectiva de una operadora de planes de salud como fuente pagadora. Se construyó un árbol de decisión, basado en datos de metaanálisis de la Colaboración Cochrane, que mostró una reducción del riesgo de parto prematuro en el grupo de gestantes de riesgo habitual, con un seguimiento de enfermeras obstetras y parteras. Se consideraron solo los costes médicos directos, cubiertos por las operadoras de planes de salud para la realización de consultas y exámenes esenciales, conforme el protocolo vigente del Ministerio de Salud. Se asumió el coste unitario de consulta con cada profesional como iguales, y se aplicó un aumento del coste global con exámenes prenatales asociado al seguimiento médico, conforme los datos obtenidos en la literatura. Se estimó la razón de costo-efectividad incremental de -BRL 10.038,43 (economía de BRL 10.038,43) por parto prematuro evitado. Este resultado se mostró consistente en los análisis de sensibilidad, con ahorros asociados a la sustitución, variando de -BRL 2.544,60 hasta -BRL 31.807,46 por parto prematuro evitado. Como conclusión, se observó que el cuidado prenatal por parte de enfermeras obstetras y parteras es superior al prestado por médicos obstetras para el desenlace de prevención de parto prematuro, resultando incluso en un ahorro de recursos.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Midwifery , Nurses , Prenatal Care , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Pregnant Women
6.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.2): 337-353, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1279610

ABSTRACT

Abstract Objectives: reviewing the available literature on COVID-19 infection and the maternal and perinatal outcomes. Methods: this is a narrative review of the literature carried out from March to September 2020, usingthe MESH: coronavirus, Covid 19, SARS-CoV-2, pregnancy, gravidity, pregnancy complications and pregnancy complications infectius. All study designs, reviews, recommendations and technical notes were included, without distinction of language and that would bring the approach of the new coronavirus in the gestational and perinatal scenario. Results: the COVID-19 pandemic has had devastating effects, affecting millions of people and claiming almost a million lives worldwide. Initially, pregnant women were not seen as a risk group for the disease, however as the proportion of women affected during the pregnancy-puerperal cycle increased, several studies were published showing an increased risk of complications. Brazilian studies have also warned of a high number of maternal deaths, associated with the presence of comorbidities but, above all, with the social determinants of the disease and serious failures in care. Conclusion: the need for new studies with an adequate research design was observed, as many studies are only letters or small series of cases, in addition expert recommendations, without the necessary scientific rigor.


Resumo Objetivos: revisar a literatura disponível sobre a COVID-19 e seus aspectos maternos e perinatais. Métodos: urna revisão narrativa de literatura foi realizada nos meses de março a setembro de 2020, utilizando os descritores, coronavirus, Covid 19, SARS-CoV-2, pregnancy, gravidity, pregnancy complications e pregnancy complications infectius. Foram incluidos todos os desenhos de estudo, revisões, recomendações e notas técnicas, sem distinção de idioma e que trouxessem a abordagem do novo coronavírus no cenárlo gestacional e perinatal. Resultados: a pandemia de COVID-19 vem apresentando efeitos devastadores, acometendo milhões depessoas e ceifando quase um milhão de vidas em todo o mundo. Inicialmente as gestantes não er am vistas como grupo de risco para a doença, porém na medida em que aumentou a proporção de mulheres acometidas durante o ciclo gravídico-puerperal diversos estudos foram publicados demostrando risco aumentado de complicações. Estudos brasileiros também alertaram para um número elevado de mortes maternas, associados à presença de comorbidades, mas, sobretudo, aos determinantes sociais da doença e a falhas graves da assistência. Conclusão: observou-se a necessidade de novos estudos com adequado delineamento de pesquisa, pois muitos estudos são apenas cartas ou pequenas séries de casos, além de recomendações de especialistas, sem o rigor científico necessário.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Pregnancy Complications/etiology , Risk Groups , Postpartum Period/physiology , COVID-19/epidemiology , Maternal Mortality , Maternal-Child Health Services , Perinatal Mortality , Social Determinants of Health
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(3): 341-349, May-June 2020. tab
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135025

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess fetal visceral adiposity and associated factors during pregnancy. Methods: Secondary analysis of prospective cohort data with 172 pairs (pregnant woman/fetus) treated at public health units. Anthropometric data, metabolic (glucose, glycated hemoglobin, insulin, insulin resistance, total cholesterol and fractions, triglycerides) measures, fetal biometry, and visceral and subcutaneous adiposity in the binomial (pregnant woman/fetus) were evaluated at the 16th, 28th and 36th gestational weeks by ultrasonography. Pearson's correlation coefficient and multiple linear regression were used, with a significance level of 5%. Results: At the 16th week, the mean age of the pregnant women was 26.6 ± 5.8 years and mean weight was 62.7 ± 11.5 kg; 47.0% had normal weight, 28.3% were overweight, 13.3% were underweight, and 11.2% were obese. At 36 weeks, 44.1% had inadequate gestational weight gain, 32.5% had adequate gestational weight gain, and 23.3% had excessive gestational weight gain. Fetal visceral adiposity at week 36 showed a positive correlation with maternal variables: weight (r = 0.15) and body mass index (r = 0.21) at the 16th; with weight (r = 0.19), body mass index (r = 0.24), and gestational weight gain (r = 0.21) at the 28th; and with weight (r = 0.22), body mass index (r = 0.26), and gestational weight gain (r = 0.21) at the 36th week. After multiple linear regression, adiposity at the 28th week remained associated with fetal variables: abdominal circumference (p < 0.0001), head circumference (p = 0.01), area (p < 0.0001), and thigh circumference (p < 0.001). At the 36th week, adiposity remained associated with the abdominal circumference of the 28th (p = 0.02) and 36th weeks (p < 0.001). Conclusion: Adiposity was positively correlated with the measurements of the pregnant woman. After the multivariate analysis, the persistence of the association occurred with the abdominal circumference, a central adiposity measurement with a higher metabolic risk.


Resumo Objetivo: Avaliar a adiposidade visceral fetal e fatores associados na gestação. Métodos: Análise secundária de dados de coorte prospectiva com 172 pares (gestantes/fetos) atendidas em unidades públicas de saúde. Foram avaliadas nas gestantes na 16a, 28a e 36a semana gestacional: medidas antropométricas, metabólicas (glicose, hemoglobina glicada, insulina, resistência à insulina, colesterol total e frações, triglicerídeos), biometria fetal e adiposidade visceral e subcutânea no binômio (gestantes/feto) por ultrassonografia. Utilizamos o coeficiente de correlação de Pearson e regressão linear múltipla, com nível de significância de 5%. Resultados: Na 16ª semana a média de idade das gestantes foi de 26,6 ± 5,8 anos e peso 62,7 ± 11,5 quilogramas, 47,0% eram eutróficas, 28,3% sobrepeso, 13,3% baixo peso e 11,2% obesas. Na 36a semana, 44,1% tiveram ganho ponderal gestacional insuficiente, 32,5% adequado e 23,3% excessivo. A adiposidade visceral fetal na 36a semana apresentou correlação positiva com variáveis maternas: peso (r = 0,15) e índice de massa corpórea (r = 0,21) na 16a; com peso (r = 0,19), índice de massa corpórea (r = 0,24) e ganho ponderal gestacional (r = 0,21) na 28a; com peso (r = 0,22), índice de massa corpórea (r = 0,26) e ganho ponderal gestacional (r = 0,21) na 36a semana. Após regressão linear múltipla a adiposidade na 28a semana permaneceu associada com variáveis fetais: circunferência abdominal (p < 0,0001), circunferência cefálica (p = 0,01), área (p < 0,0001) e circunferência da coxa (p < 0,001). Na 36a semana com circunferência abdominal da 28a (p = 0,02) e 36a semana (p < 0,001). Conclusão: A adiposidade foi positivamente correlacionada com medidas da gestante, após análise multivariada a persistência da associação deu-se com a circunferência abdominal, medida de adiposidade central, de maior risco metabólico.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Adiposity , Birth Weight , Body Mass Index , Prospective Studies , Risk Factors , Obesity, Abdominal , Fetus
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(12): 1489-1495, Dec. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1057094

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE Evaluate the prevalence of metabolic syndrome (MS) and the main associated maternal factors in women without pre-gestational conditions, in early pregnancy and in the immediate postpartum. METHODS Two hundred pregnant women were evaluated at the 16th week of pregnancy, and 187 were reassessed postpartum. MS was diagnosed according to the criteria by the National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. In addition to the diagnostic criteria, anthropometric measures, blood pressure, metabolic profile, and visceral and subcutaneous fat thickness (by ultrasonography) were collected from the pregnant woman. The student's t-test was used to compare the prevalence of MS and its components in the 16th week and in the postpartum. Multiple logistic regression was performed to identify the principal factors associated with the syndrome. RESULTS The prevalence of the MS was 3.0% in early pregnancy and 9.7% postpartum (p=0.01). Following multiple logistic regression, the prepregnancy body mass index (BMI) (p=0.04) and high-density lipoprotein cholesterol (HDL-c) (p=0.02) remained associated with MS at 16 weeks, and triglyceride levels evaluated in postpartum (p<0.001) with MS in postpartum. CONCLUSION The frequency of the MS was high in the immediate postpartum. The factors associated were prepregnancy BMI and HDL-c at the 16th week, as well as triglyceride levels postpartum.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a prevalência da SM e os principais fatores maternos associados em mulheres sem doenças pré-gestacionais, no início da gravidez e no pós-parto imediato. MÉTODOS Foram avaliadas 200 mulheres na 16a semana de gravidez, sendo 187 reavaliadas no pós-parto. A SM foi diagnosticada de acordo com os critérios do National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III. Além dos critérios diagnósticos da síndrome, foram coletadas medidas antropométricas, pressão arterial, perfil metabólico e espessura de gordura visceral e subcutânea (através de ultrassonografia) da gestante. O teste t de Student foi usado para comparar a prevalência de SM e dos seus componentes nos dois momentos. Os modelos de regressão logística múltipla, para investigar os principais fatores associados à síndrome na 16a semana de gestação e no pós-parto. RESULTADOS A prevalência da SM foi de 3,0% no início da gravidez e 9,7% no pós-parto (p=0,01). O índice de massa corporal (IMC) pré-gravídico (p=0,04) e o colesterol lipoproteínas de alta densidade (HDL-c) (p=0,02) permaneceram associados à SM na 16a semana. Após o parto, os níveis de triglicerídeos permaneceram associados à SM no pós-parto (p<0,001). CONCLUSÃO A prevalência da SM foi alta no pós-parto imediato e os fatores associados à síndrome foram IMC pré-gravídico e HDL-c na 16a semana, e níveis triglicerídeos no pós-parto.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , Pregnancy Complications/epidemiology , Metabolic Syndrome/epidemiology , Postpartum Period , Time Factors , Brazil/epidemiology , Body Mass Index , Logistic Models , Prevalence , Risk Factors , Analysis of Variance , Gestational Age , Statistics, Nonparametric , Lipoproteins, HDL/blood
11.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(3): 641-649, Jul.-Sept. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1041084

ABSTRACT

Abstract Objectives: to determine the incidence of the main high oncogenic risk types of the human papillomavirus (HPV) ( 16, 18, 31 and 33) and the risk factors for cervical adenocarcinoma. Methods: a case-control study was carried out with 324 women (69 with adenocarcinoma and 260 healthy controls) between 2001 and 2014. Information on risk factors associated with adenocarcinomawere collected and the detection performed on HPVby using Polymerase Chain Reaction (PCR) method. Results: adenocarcinoma was associated with age ≥40 years old (OR=2.95; 95%CI=1.13-7.71), ≤3 years of schooling (OR=2.34; 95%CI=1.02-5.37), presence of HPV (OR=6.75; 95%CI=2.41-18.91),women in menopausal status (OR=4.76; 95%CI:1.70-13.31) black race (OR=6.71; 95%CI= 2.11-21.32) and never had undergone cervical cancer screening (OR=9.92; 95%CI:2.41-40.81). Andamong the HPV types detected, HPV 18 was observed to be strongly associated with adenocarcinoma of the cervix (OR=99.1; 95%CI=12.96-757.78). Conclusions: the factors associated with cervical adenocarcinoma were ≥40 years old, ≤3 years of schooling, black race, menopausal status, never had undergone cervical cancer screening and the presence of HPV.


Resumo Objetivos: determinar a incidência dos principais Papilomavirus Humano (HPV) de alto risco oncogênico (16, 18, 31 e 33) e os fatores associados ao adenocarcinoma do colo uterino. Métodos: realizado estudo de caso-controle com 324 mulheres (69 com adenocarcinoma e 260 controles saudáveis), de 2001 a 2014. Foram colhidas informações sobre fatores de risco associados ao adenocarcinoma e realizada a detecção do HPV pelo método da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Resultados: o adenocarcinoma foi associado à idade >40 anos (OR=2,95; IC95%=1,13 - 7,71), escolaridade <3 anos (OR=2,34; IC95%=1,02 - 5,37), presença do HPV (OR=6,75; IC95%=2,41 - 18,91), mulher no estado menopausal (OR=4,76; IC 95%=1,70 - 13,31), raça negra (OR=6,71; IC95%=2,11 - 21,32) e nunca ter feito o exame de prevenção de Papanicolau (OR=9,92; IC95%=2,41 - 40,81). Entre os tipos de HPV encontrados observou-se que HPV 18 teve forte associação (OR=99,1; IC95%=12,96 - 757,78) com o adenocarcinoma de colo uterino. Conclusões: os fatores associados ao adenocarcinoma de colo uterino foram idade >40 anos, escolaridade <3 anos, raça negra, estado menopausal, nunca ter realizado o Papanicolau e presença do HPV.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Papillomaviridae/genetics , Adenocarcinoma/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Papillomaviridae/classification , Brazil , Case-Control Studies , Polymerase Chain Reaction , Incidence , Risk Factors
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 531-538, Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042338

ABSTRACT

Abstract Objective To determine the effect of treadmill walking on maternal heart rate (MHR) and cardiotocographic parameters (basal fetal heart rate [FHR], active fetal movements [AFM], number of accelerations and decelerations, and short-term variation [STV] and long-term variation [LTV] of fetal heart rate) in pregnant women at 36 weeks. Methods A nonrandomized, open clinical trial involving 88 healthy pregnant women submitted to moderate intensity walking and computed cardiotocography in 3 20- minute periods (resting, treadmill walking, and postexercise recovery). Results The mean FHR decreased during walking (resting: 137 bpm; treadmill: 98 bpm; recovery: 140 bpm; p<0.001), with bradycardia occurring in 56% of the fetuses in the first 10minutes of exercise, and in 47% after 20minutes. Bradycardia was not detected in the other phases. The mean STV and HV were 7.9, 17.0, and 8.0 milliseconds (p<0.001) and 7.6, 10.8 and 7.6 bpm (p=0.002) in the resting, walking and recovery phases, respectively. Themean number of fetalmovements in 1 hour was 29.9, 22.2 and 45.5, respectively, in the 3 periods (p<0.001). In overweight/obese women, the mean FHR was lower (p=0.02). Following the logistic regression analysis, two variables remained significantly associated with bradycardia: maternal fitness in the 28th week of pregnancy (protective effect) and maternal weight (increased risk). Conclusion In healthy fetuses, physical exercise proved to be safe, since, although FHR and AFM decreased during treadmill walking, an increase in SVT and LTV was observed.


Resumo Objetivo Determinar o efeito da caminhada em esteira sobre a frequência cardíaca materna (FCM) e parâmetros cardiotocográficos (batimentos cardiofetais basais [BCFs], movimentos ativos fetais [MAFs], número de acelerações e desacelerações e variabilidade de curta [STV] e longa [LTV] duração da frequência cardíaca fetal) em gestantes na 36a semana. Métodos Foi realizado umensaio clínico não randomizado e aberto com 88 gestantes saudáveis submetidas a caminhada de moderada intensidade na esteira e a cardiotocografia computadoriza em 3 momentos de 20 minutos (antes, durante e após a caminhada). Resultados A média dos BCFs diminuiu durante a caminhada, retornando a níveis prévios (antes: 137 bpm; durante: 98 bpm; após: 140 bpm; p<0,001), com bradicardia ocorrendo em 56% dos fetos nos primeiros 10 minutos do exercício, e em 47% após 20 minutos. A bradicardia fetal não foi observada em outrosmomentos (antes ou depois). As médias da STV e da LTV foram 7,9, 17,0 e 8,0milissegundos (p<0,001) e 7,6, 10,7 e 7,6 bpm (p=0,002) antes, durante e após a caminhada, respectivamente. Amédia dos números dos MAFs em 1 hora foi 29,9, 22,2 e 45,5, respectivamente, nos três momentos (p<0,001). Nas mulheres com sobrepeso/obesidade, a média da FCM foi menor (p=0,02). Após a análise de regressão logística, duas variáveis permaneceram significativamente associadas a bradicardia: aptidão maternal na 28a semana de gravidez (efeito protetor) e peso materno (aumento do risco). Conclusão Em fetos saudáveis, o exercício físico mostrou-se seguro, uma vez que, embora os BCFs e osMAFs diminuam durante a caminhada na esteira, foi observado um aumento da SVT e da LTV.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Safety , Heart Rate, Fetal/physiology , Pregnancy/physiology , Exercise/physiology , Fetus/physiology , Pregnancy Trimester, Third/physiology , Blood Pressure/physiology , Cardiotocography , Walking/physiology
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(7): 325-332, July 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-794827

ABSTRACT

Abstract Introduction Systematic reviews that evaluate the perineal cryotherapy to reduce pain in the vaginal postpartum are inconclusive. Purpose To evaluate clinical effectiveness of cryotherapy in the management of humanized postpartum perineal pain and vaginal edema. Methods A double-bind randomized controlled clinical trial (UTN number: U1111- 1131-8433) was conducted in a hospital in Northeastern, Brazil.Women were included following humanized childbirth. All had vaginal deliveries of a single, full-term pregnancy with cephalic presentation. Exclusion criteria included previous perineal lesion, episiotomy during the current delivery, instrumental delivery, uterine curettage and postpartum hemorrhage. In the experimental group, an ice pack was applied six times on the perineum for 20 minutes, reducing the temperature between 10 and 15° C, then 60 minutes without exposure to cold. In the non-cryotherapy, a water bag unable to reduce the temperature to this extent was used, compliance with the same application protocol of the first group. Perineal temperature wasmonitored at zero, 10 and 20 minutes for application in both groups. Evaluations were made immediately before and after the applications and 24 hours after delivery spontaneous, to determine the association between variables. Results A total of 80 women were included in the study, 40 in each group. There was no significant difference in scores of perineal pain and edema between the groups with or without cryotherapy until 24 hours after childbirth. There was no difference between groups when accomplished repeated measures analysis over the 24 hours after delivery, considering the median perineal pain (p = 0.3) and edema (p = 0.9). Perineal cryotherapy did not influence the amount of analgesics used (p = 0.07) and no adverse effect was registered. Conclusion The use of cryotherapy following normal vaginal delivery within the concept of humanized minimally interventionist childbirth had no effect on perineal pain and edema, since it was already substantially lower, nor the need for pain medicaments.


Resumo Introdução Revisões sistemáticas que avaliam a crioterapia perineal para redução da dor no pós-parto por via vaginal são inconclusivas. Objetivo Avaliar a efetividade clínica da crioterapia para controlar a dor e o edema perineais após parto vaginal humanizado. Métodos Ensaio clínico (n° UTN: U1111-1131-8433) randomizado controlado duplocego, realizado em uma maternidade no Nordeste do Brasil. Incluíram-se mulheres após parto vaginal humanizado, de gestação única, cefálica, a termo, e foram excluídas aquelas com lesão perineal prévia, episiotomia no parto atual, parto instrumental e hemorragia perineal ativa. O grupo experimental foi submetido a seis aplicações de bolsa de gelo triturado na região do períneo, por 20minutos, reduzindo a temperatura entre 10 e 15°C, com 60 minutos entre as aplicações. O grupo sem crioterapia recebeu uma bolsa de água, que não reduzia a temperatura a esse nível, respeitando o mesmo protocolo de aplicação do primeiro grupo. Amonitorização da temperatura perineal foi realizada nos minutos zero, 10 e 20 de aplicação, emambos os grupos. Para determinar a associação entre as variáveis, foramrealizadas avaliações imediatamente antes e após as aplicações e 24 horas após o parto. Resultados Foram incluídas 80 puérperas no estudo, sendo 40 em cada grupo. Não houve diferença significativa para os escores de dor e edema perineais entre os grupos comou sem crioterapia até 24 horas após o parto. Não houve diferença entre os grupos quando realizada análise de medidas repetidas em todas as avaliações, considerando a mediana dos escores de dor (p = 0,3) e edema (p = 0,9) perineais. A crioterapia perineal não influenciou na quantidade de analgésicos utilizados (p = 0,07) e nenhum efeito adverso foi registrado. Conclusões A utilização da crioterapia após parto vaginal humanizado, minimamente intervencionista, nãomodifica escores de dor e edema perineais, por já serem, substancialmente, baixos, tampouco altera a necessidade de medicamentos analgésicos.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Cryotherapy , Delivery, Obstetric , Edema/therapy , Pain Management/methods , Perineum , Puerperal Disorders/therapy , Double-Blind Method
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(3): 132-139, Mar. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-781451

ABSTRACT

Purpose To evaluate the compliance and degree of satisfaction of nulligravida (has not given birth) and parous (had already given birth) women who are using intrauterine devices (IUDs). Methods A cross-sectional cohort study was conducted comparing nulligravida and parous women who had had an IUD inserted between July 2009 and November 2011. A total of 84 nulligravida women and 73 parous women were included. Interviews were conducted with women who agreed to participate through telephone contact. Statistical analysis was performed with Student s t-test and Mann-Whitney test for numeric variables; Pearson s chi-square test to test associations; and, whenever pertinent, Fisher s exact test for categorical variables. A survival curve was constructed to estimate the likelihood of each woman continuing the use of the IUD. A significance level of 5% was established. Results When compared with parous women, nulligravida women had a higher education level (median: 12 vs. 10 years). No statistically significant differences were found between the nulligravida and parous women with respect to information on the use of the IUD, prior use of other contraceptive methods, the reason for having chosen the IUD as the current contraceptive method, reasons for discontinuing the use and adverse effects, compliance, and degree of satisfaction. The two groups did not show any difference in terms of continued use of the IUD (p = 0.4). Conclusion There was no difference in compliance or the degree of satisfaction or continued use of IUDs between nulligravida and parous women, suggesting that IUD use may be recommended for women who have never been pregnant.


Objetivo Avaliar a adesão e o grau de satisfação de nuligestas emulheres com partos anteriores usuárias do dispositivo intrauterino (DIU). Métodos Realizamos um estudo de corte transversal comparando-se um grupo de nuligestas commulheres com partos anteriores que tinham sido submetidas à inserção do DIU no período de julho de 2009 a novembro de 2011. Foram incluídas 84 nuligestas e 73mulheres compartos anteriores. Uma entrevista foi realizada comas mulheres que concordaram em participar por meio de contato telefônico. Para se verificar as diferenças entre os dois grupos foram utilizados os testes t de Student e Mann- Whitney para as variáveis numéricas, e os testes qui-quadrado de associação e exato de Fisher, quando pertinente, para as variáveis categóricas. Realizou-se análise de sobrevivência de Kaplan-Meyer para continuidade do uso do DIU. Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados As nuligestas apresentaram escolaridade (mediana: 12 anos) superior às mulheres com um ou mais partos anteriores (mediana: 10 anos). Não houve diferença entre as nuligestas e mulheres comparto anterior em relação à informação sobre o uso do dispositivo intrauterino (DIU), uso prévio de outrosmétodos contraceptivos,motivo da escolha do DIU como método contraceptivo atual, motivos para descontinuidade, efeitos colaterais, adesão e grau de satisfação. A continuidade do uso do dispositivo intrauterino foi diminuída como passar do tempo emambos os grupos e sem diferença significativa (p = 0,4). Conclusão A adesão, o grau de satisfação e a continuidade do uso do DIU entre as nuligestas e mulheres com parto anterior são semelhantes, sugerindo que o DIU pode ser recomendado para mulheres que nunca engravidaram.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Intrauterine Devices , Patient Satisfaction , Cohort Studies , Contraception/methods , Cross-Sectional Studies , Intrauterine Devices/adverse effects , Parity
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(10): 480-485, out. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-762027

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a prevalência da lesão anal induzida por HPV em mulheres com neoplasia intraepitelial cervical grau 2/3 (NIC2/3).MÉTODOS: Estudo transversal, realizado no período de dezembro de 2008 a junho de 2009, no Estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Foram incluídas no estudo apenas mulheres com diagnóstico de NIC2/3 confirmado por biópsia e excluídas aquelas que não realizaram exame na primeira visita. As amostras para identificação do DNA de HPV anal por PCR e citologia anal foram coletadas com escovinha endocervical. A biópsia anal foi realizada nos casos de citologia anal anormal ou alterações maiores na anuscopia de alta resolução (AAR).RESULTADOS: Das AARs, 32,1% (n=37/115) foram normais e 63,5% (n=73/115) exibiram epitélio acetobranco. Vinte e dois por cento das citologias anais (n=26/115) foram anormais. Dentre elas, 12,2% (14/26) corresponderam à lesão intraepitelial anal de baixo grau e 3,4% (n=4/26), a lesão intraepitelial anal de alto grau. Foram realizadas 22 biópsias, das quais 13,7% (n=3/22) tiveram diagnóstico de neoplasia intraepitelial anal (NIA2) e 9% (n=2/22), NIA 3. Identificou-se 72,1% (n=83/115) de DNA do HPV nas amostras.CONCLUSÃO: Mulheres com NIC2/3 apresentam elevada prevalência de infecção por HPV e lesão HPV induzida em canal anal.


PURPOSE: To determine the prevalence of HPV-induced lesions in the anal canal of women with cervical intraepithelial neoplasia (CIN) grade 2/3.METHODS: A cross-sectional study was carried out from December 2008 to June 2009, in Pernambuco, northeastern Brazil. Only women with grade 2/3 CIN were included, and those who could not undergo anoscopy during their first visit were excluded. A cyttobrush was used for sample collection in order to identify HPV DNA through PCR and anal cytology. An anal biopsy was obtained in cases of abnormal anal cytology or major alterations in high resolution anoscopy (HRA).RESULTS: Thirty-two percent (n=37/115) of HRA were normal and 63.5% (n=73/115) showed acetowhite epithelium. Twenty-two percent (n=26/115) of anal cytologies were abnormal. Among the latter, 12.2% (n=14/26) were low-grade anal intraepithelial lesions and 3.4% (n=4/26) were high-grade anal intraepithelial lesions. Twenty-two anal biopsies were performed, 13.7% of which (n=3/22) were grade 2 anal intraepithelial neoplasia (AIN2) and 9% (n=2/22) were grade 3 AIN. Th HPV DNA was identified in 72.1% of cases (n=83/115).CONCLUSION: Women with CIN grade 2/3 showed a high prevalence of anal HPV infection and HPV-induced lesions.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Anus Diseases/complications , Anus Diseases/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/complications , Papillomavirus Infections/complications , Papillomavirus Infections/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/complications , Anal Canal , Anus Diseases/virology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Prevalence
17.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 61(2): 170-177, mar-apr/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-749015

ABSTRACT

Introduction: suspected appendicitis is the most common indication for surgery in non-obstetric conditions during pregnancy and occurs in about one in 500 to one in 635 pregnancies per year. This occurs more often in the second trimester of pregnancy. Acute appendicitis is the most common general surgical problem encountered during pregnancy. Methods: a literature review on research of scientific articles, under the terms “acute appendicitis” and “pregnancy”, in PubMed, Lilacs/SciELO, Scopus, Cochrane Library and Uptodate databases. Results: the clinical manifestations of appendicitis are similar to non-pregnant women, however, without a classic presentation, which often occurs, diagnosis is difficult and must be supported by imaging. Discussion: clinical diagnosis should be strongly suspected in pregnant women with classic findings such as abdominal pain that migrates to the right lower quadrant. The main purpose of imaging is to reduce delays in surgical intervention due to diagnostic uncertainty. A secondary objective is to reduce, but not eliminate, the negative appendectomy rate. Differential diagnosis of suspected acute appendicitis usually includes pathologies considered in non-pregnant people. Conclusion: the imaging study of choice is ultrasound, MRI may be used when the former is not conclusive and, as a last resort, a CT scan can be performed. The treatment remains appendectomy by laparotomy, since the feasibility of video- assisted surgery in these cases remains controversial. .


Introdução: suspeita de apendicite é a indicação mais comum de cirurgia para condições não obstétricas durante a gravidez e ocorre em cerca de 1:500 a 1:635 gestações por ano. Ocorre com mais frequência no segundo trimestre da gestação. A apendicite aguda é o problema cirúrgico geral mais comum encontrado durante a gravidez. Método: revisão de literatura com pesquisa de artigos científicos por meio dos unitermos “apendicite aguda” e “gestação” nas bases de dados PubMed, Lilacs/SciELO, Scopus, Biblioteca Cochrane e Uptodate. Resultados: as manifestações clínicas da apendicite são semelhantes às de mulheres não grávidas; no entanto, pode ocorrer a apresentação não clássica, o que pode dificultar o diagnóstico, devendo ser subsidiado por exames de imagem. Discussão: o diagnóstico clínico deve ser fortemente suspeitado em mulheres grávidas com achados clássicos, como dor abdominal que migra para o quadrante inferior direito. O principal objetivo da imagem é reduzir atrasos na intervenção cirúrgica decorrentes da incerteza diagnóstica. Um objetivo secundário é o de reduzir, mas não eliminar, a taxa de apendicectomia negativa. O diagnóstico diferencial de suspeita de apendicite aguda inclui patologias geralmente consideradas em pessoas não grávidas. Conclusão: o exame de imagem de primeira escolha é a ultrassonografia, podendo-se utilizar a ressonância nuclear magnética quando aquela não for conclusiva, e, em último caso, a tomografia computadorizada. O tratamento indicado permanece sendo a apendicectomia por laparotomia, uma vez que a viabilidade da cirurgia videoassistida ainda permanece controversa. .


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Appendicitis , Pregnancy Complications , Acute Disease , Appendicitis , Appendicitis/surgery , Magnetic Resonance Imaging , Pregnancy Complications , Pregnancy Complications/surgery , Tomography, X-Ray Computed
18.
Rev. saúde pública ; 48(6): 931-939, 12/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-733283

ABSTRACT

OBJECTIVE To assess findings of mammography of and interventions resulting from breast cancer screening in women aged 40-49 years with no increased risk (typical risk) of breast cancer. METHODS This cross-sectional study evaluated women aged 40-49 years who underwent mammography screening in a mastology reference center in Recife, PE, Northeastern Brazil, between January 2010 and October 2011. Women with breast-related complaints, positive findings in the physical examination, or high risk of breast cancer were excluded. RESULTS The 1,000 mammograms performed were classified into the following Breast Imaging-Reporting and Data System (BI-RADS) categories BI-RADS 0, 232; BI-RADS 1, 294; BI-RADS 2, 294; BI-RADS 3, 16; BI-RADS 4A, 2; BI-RADS 5, 1. There was one case of grade II invasive ductal carcinoma and various interventions, including 469 ultrasound scans, 53 referrals to mastologists, 11 cytological examinations, and 8 biopsies. CONCLUSIONS Mammography screening in women aged 40-49 years with typical risk of breast cancer led to the performance of other interventions. However, it also resulted in increased costs without demonstrable efficacy in decreasing mortality. .


OBJETIVO Avaliar os achados mamográficos e as intervenções decorrentes do rastreamento em mulheres de 40 a 49 anos de idade com risco habitual para o câncer de mama. MÉTODOS Estudo transversal com mulheres de 40 a 49 anos, submetidas ao rastreamento mamográfico em centro de referência em mastologia, em Recife, PE, de janeiro de 2010 a outubro de 2011. Foram excluídas mulheres com queixas mamárias, alterações no exame físico e com alto risco para câncer de mama. RESULTADOS Das 1.000 mamografias realizadas, 232 foram BI-RADS 0, 454 BI-RADS 1, 294 BI-RADS 2, 16 BI-RADS 3, duas BI-RADS 4A, uma BI-RADS 4C e uma BI-RADS 5. Observou-se um único caso de carcinoma ductal invasivo grau II e várias intervenções: 469 ultrassonografias, 53 encaminhamentos para a mastologia, 11 citologias e oito biópsias. CONCLUSÕES O rastreamento mamográfico em mulheres de 40 a 49 anos com risco habitual para o câncer de mama leva a outras intervenções e, assim, ao aumento dos custos com eficácia não mostrada para redução da mortalidade. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Middle Aged , Breast Neoplasms , Carcinoma, Ductal, Breast , Mammography/statistics & numerical data , Mass Screening/methods , Biopsy , Brazil , Cross-Sectional Studies , Early Detection of Cancer , Risk Factors
19.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 60(5): 465-472, 10/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-728876

ABSTRACT

Objective: obtaining information on the factors associated with episiotomy will be useful in sensitizing professionals to the need to minimize its incidence. Therefore, the objective of this study was to evaluate risk factors for episiotomy in pregnant women who had undergone vaginal delivery at a university maternity hospital in northeastern Brazil. Methods: a case-control study was conducted with pregnant women submitted to episiotomy (cases) and pregnant women not submitted to episiotomy (controls) between March 2009 and July 2010 at the Professor Fernando Figueira Integral Medicine Institute (IMIP) in Recife, Brazil, in a ratio of 1 case to 2 controls. The study variables consisted of: whether episiotomy was performed, demographic, obstetric and fetal characteristics (primiparity, analgesia, instrumental delivery, fetal distress, etc.), external factors (day and time of delivery, professional attending delivery) and factors directly related to delivery. Odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated. Multivariate analysis was performed to determine the adjusted risk of episiotomy. Results: a total of 522 women (173 cases and 349 controls) were included. It was found that deliveries with episiotomy were more likely to have been attended by staff physicians (OR = 1.88; 95%CI: 1.01 - 3.48), to have required forceps (OR = 12.31; 95%CI: 4.9 - 30.1) and to have occurred in primiparas (OR = 4.24; 95%CI: 2.61 - 6.89). The likelihood of a nurse having attended the delivery with episiotomy was significantly lower (OR = 0.29; 95%CI: 0.16 - 0.55). Conclusion: episiotomy was found to be strongly associated with deliveries attended by staff physicians, with primiparity, and with instrumental delivery, and was less common in deliveries attended by nurses. .


Objetivo: avaliar os fatores de risco para a episiotomia em mulheres grávidas que passaram por parto normal em uma maternidade de uma universidade no nordeste do Brasil. Métodos: um estudo de caso-controle foi realizado com gestantes submetidas à episiotomia (casos) e mulheres grávidas não submetidas à episiotomia (controles) entre março de 2009 e julho de 2010, no Instituto de Medicina Integral Fernando Figueira (IMIP), Recife, Brasil, em uma proporção de um caso para dois controles. As variáveis do estudo foram: se episiotomia foi realizada, demográficos, obstétricos e características fetais (primiparidade, analgesia, parto instrumental, sofrimento fetal, etc.), fatores externos (dia e hora do parto, profissional que realizou o parto) e fatores diretamente relacionados ao par-to. Odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram calculados. A análise multivariada foi realizada para determinar o risco ajustado de episiotomia. Resultados: um total de 522 mulheres (173 casos e 349 controles) foi incluído. Verificou-se que os partos com episiotomia eram mais propensos a ter sido atendidos por médicos do staff (OR = 1,88, IC 95%: 1,01 - 3,48), necessidade de fórceps (OR = 12,31, IC 95%: 4,9 - 30,1) e ter ocorrido em primíparas (OR = 4,24, 95% CI: 2,61 - 6,89). A probabilidade de uma enfermeira ter assistido o parto com realização de episiotomia foi significativamente me-nor (OR = 0,29, 95% CI: 0,16 - 0,55). Conclusão: a episiotomia foi considerada fortemente associada a partos assistidos por médicos da equipe, primiparidade e a parto instrumental, e foi menos comum em partos assistidos por enfermeiros. .

20.
Femina ; 41(3)maio-jun.. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-730211

ABSTRACT

Distocia de ombro é um evento imprevisível e profissionais habilitados para assistir ao parto devem estar capacitados para diagnosticar e instituir manobras efetivas para sua resolução. Tais manobras têm por objetivo aumentar a pelve funcional, reduzir o diâmetro biacromial e melhorar a relação feto-pélvica, facilitando o desprendimento do concepto dentro de sete minutos do diagnóstico, para prevenir complicações. Vários algoritmos têm sido propostos, com o desenvolvimento de mnemônicos para treinamento profissional, sendo o mais famoso o do Advanced Life Support in Obstetrics (ALSO), conhecido como HELPERR(em inglês) ou ALEERTA (em português). No entanto, estes são úteis quando a parturiente se encontra em decúbito dorsal. Propõe-se um novo protocolo, considerando os benefícios associados aos partos em posição não supina e a necessidade de iniciar a conduta das manobras menos para as mais invasivas. O mnemônico proposto é A SAIDA e consiste em: A = chamar ajuda, avisar parturiente, aumentar agachamento; S = pressãosuprapúbica; A = alterar posição para quatro apoios (manobra de Gaskin); I = manobras internas (Rubin II, Wood,parafuso invertido); D = desprender ombro posterior; A = avaliar manobras de resgate...


Shoulder dystocia is an unpredictable event and skilled birth attendants should be trained to diagnose and implement effective maneuvers to solve it. These maneuvers aim to increase the functional pelvis, to reduce biacromial diameter and to improve the relationship between the pelvis and the fetus, favoring the conceptus release within seven minutes of the diagnosis, in order to prevent complications.Several algorithms have been proposed including mnemonics for professional training, being the most famous the one developed by Advanced Life Support in Obstetrics (ALSO), known as HELPERR (in English) or ALEERTA(in Portuguese). However, these sequences of maneuvers are useful when the mother is in a supine position.A new protocol is proposed, considering the benefits of deliveries in non-supine positions, as well as the need for implementing less invasive maneuvers first. The proposed mnemonic is A SAÍDA and consists of A = ask for help, acquaint the mother, augment the squat; S = suprapubic pressure; A = alter the position to all fours (Gaskinmaneuver); I = internal maneuvers (Rubin II, Wood, inverted spin); D = deliver the posterior arm; A = assess theneed for rescue maneuvers...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Clinical Competence , Dystocia/therapy , Delivery, Obstetric/methods , Emergency Medical Services , Algorithms , Clinical Protocols , Life Support Care/methods , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Delivery, Obstetric/trends
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL